12 dias / 10 noites | Partida de Lisboa a 10 de maio de 2025
É um país pequeno com uma população que não atinge 1 milhão e que está acomodado entre a Índia e a China. É um lugar de mosteiros e que professa uma religião sossegada e pacífica, o budismo, fazendo do Butão um dos últimos reinos budistas do mundo. Salpicado por pequenas aldeias que iremos encontrar por entre vales pintados a verde e montanhas forradas a imensidão e espetacularidade - pois mais de metade do país é coberto por florestas protegidas - a "terra do dragão" é um dos mais remotos e isolados destinos do mundo. Um dos mais espirituais, tranquilos, intocados e bonitos. É para este tipo de desafio em registo quase exclusivo, que vos convidamos, numa viagem que para além de imperdível ficará, seguramente, naquele lugar das memórias que não se apagam. O Butão é um dos países menos visitados em todo o mundo. Será fácil perceber porquê. Autor: António Barroso Cruz
Locais a visitar: Thimphu, Punakha, Vale de Haa, Paro
Partida de Lisboa: 10 de maio 2025
Comparência no aeroporto 3 horas antes da partida. Formalidades de embarque e partida com destino a Deli.
Chegada a Deli. Após as necessárias formalidades de entrada na Índia será efetuado o transporte para o hotel The Leela Ambience (ou similar) de 5 estrelas para descanso após a longa viagem intercontinental. Hoje o almoço é livre e o jantar está incluído no programa, seja no restaurante do hotel ou em restaurante local.
Depois do inevitável pequeno-almoço no hotel a imersão cultural na capital deste enorme país far-se-á através da Velha Deli, com visita ao Raj Ghat (memorial a Gandhi), uma visita fascinante ao Forte Vermelho, construído no séc. XVII e, em seguida, à mesquita Jama Masjid, uma das maiores de todo o continente asiático. Almoça-se em restaurante local e continua-se para a Nova Deli, que reflete todo um legado britânico. Esta transição é, aliás, a expressão máxima entre a realidade Mughal e a realidade da ocupação britânica.
Não deixaremos de visitar o Qutub Minar - torre mais alta de todo o país, o túmulo de Humayun - segundo imperador da dinastia Mughal e precursor do Taj Mahal - e de fazer uma passagem pelo emblemático Índia Gate, pela Casa do Parlamento e pela Casa Presidencial. Uma visita ao Gurdwara Bangla Sahib, o mais proeminente templo Sikh de Deli, também está incluída. O jantar será servido no hotel.
O voo de Deli para Paro sairá bem cedo pela manhã, mais concretamente às 4h45, por isso, e com tempo, seremos transportados do hotel para o aeroporto. As formalidades de embarque serão efetuadas para o voo da Druk Air 201 e a chegada a Paro ocorrerá pelas 7h15 após um voo espetacular que nos permitirá todo um esplendor de vistas sobre vales riscados por rios azuis, sobre os contrafortes montanhosos dos Himalaias, sobre os campos esmeradamente cultivados. Um verdadeiro voo celestial?
À chegada, e após um percurso lindíssimo de cerca de duas horas por entre vales e momentos de rara beleza, levam-nos para o hotel Norkil ou Ramada ou similar, de 4 estrelas, situado em Thimpu, a capital do país, onde ficaremos alojados. Após o almoço, faremos um passeio exploratório pela cidade de Thimphu. O jantar será servido no hotel ou em restaurante local.
Durante a permanência em Thimphu ficaremos a conhecer melhor a movimentada capital do Reino do Butão. Vamos visitar o Memorial Chorten, originalmente mandado construir por Jigme Dorji Wangchuk, pai do "Butão moderno", em nome da paz e prosperidade. Visitamos também o complexo da Biblioteca Nacional, o Instituto Zorig Chusum, passando em seguida pelo exterior do Instituto Nacional de Medicina Tradicional, para então chegarmos ao Empório Artesanal, um conjunto de lojas onde se pode apreciar o que de melhor se produz, artesanalmente falando, no Reino do Butão. Almoçaremos em restaurante local e continuamos a visita para Tashichhodzong, a lindíssima fortaleza-mosteiro medieval cuja maioria dos edifícios são governamentais para funções administrativas.
Num destes dias em Thimphu será efetuada uma visita à estátua de Kuensel Phodrang, uma das maiores representações de Buda em todo o mundo com os seus mais de 50 metros de altura em bronze coberto de ouro. Tenho a certeza de que irão gostar! O jantar de hoje será servido no nosso hotel ou em restaurante local.
Despachado o pequeno-almoço vamos até Punakha. Pelo caminho subimos ao Dochu La para disfrutarmos da imensa vista para os Himalaias. Isto se as condições atmosféricas estiverem a nosso favor. Vamos acreditar que sim. Dochu La tem mais de 100 stupas que foram erguidas em memória dos soldados que perderam a vida
durante a rebelião dos Assamese, movimento separatista que nos anos 70 do século XX provocou distúrbios e convulsões sociais na região nordeste da Índia.
Após este momento de exaltação visual e sensorial, continuaremos a viagem por este país de serenidades e espiritualidades até chegarmos a Punakha.
Depois de almoço seguimos para o Dzong que foi construído em 1637 no lugar estratégico na confluência do Pho Chu e do Mo Chu. Já agora?ambos são rios. Com uma enorme carga histórica, este templo-mosteiro tem sido palco de momentos marcantes no trajeto político e social do Reino do Butão. A última restauração ocorreu em 1987 e por decisão do atual rei, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck. Uma hora será suficiente para, em seguida, subirmos ao Khamsum Yuelley Namgyal Chorten, fabuloso conjunto de edifícios mandados construir em nome da defesa do país e que permite uma vista soberba sobre Punakha Dzong.
Esta noite dormiremos e jantaremos aqui mesmo, em Punakha, no Hotel RKPO Green Resort ou no Dhensa Boutique Hotel, de 4 estrelas.
No início da manhã, e após o pequeno-almoço, iremos até ao Templo da Fertilidade numa deliciosa caminhada por entre arrozais e aldeias genuínas repletas de sorrisos. Uma experiência inesquecível em que existem monges budistas e silêncios tocados pela brisa que vem de mansinho soprar as velas de pano.
Chimmi Lhakang é um templo dedicado ao Drukpa Kuenley, o tal "louco divino". Que acaba mesmo por ser o santo preferido dos butaneses. (Será que a medição da Felicidade Interna Bruta vem destes tempos??)
O templo em questão é hoje um dos santuários mais importantes do país e que foi adotado pelos casais que não conseguem ter filhos. Podemos sempre tentar perceber se resulta falando com os locais?
É agora hora de nos metermos à estrada em direção ao vale de Haa onde chegaremos após algumas horas de paisagens deslumbrantes e momentos que para sempre ficarão no alforje da nossa memória. Um dos mais bonitos trajetos por estradas butanesas que nos levará até um vale de perfeições salpicado por pequeninas aldeias e riachos. À chegada, alojamento num dos reconhecidamente melhores hotéis rurais do país, o Sonar Zhingkha, de 4 estrelas. O jantar será servido em ambiente familiar e aconchegante.
No dia seguinte temos o habitual pequeno-almoço e andarilhamos por algumas das aldeias e templos do vale numa viagem exploratória digna de registos (im)prováveis e que nos transmitirão certezas absolutas de que vivências como estas em poucos sítios do mundo existirão. O almoço será pelas imediações e o jantar no mesmo sítio de ontem.
Deixamos para trás o vale de Haa cedo pela manhã depois de um excelente pequeno-almoço e seguimos para Paro, onde visitaremos a Dzong local, que traduzido mais ao menos ao pé da letra resulta em algo como "a fortaleza do monte das joias"! É o complexo de edifícios religiosos e administrativos do distrito que empresta o nome. Curiosidade do local, entre outras, foi aqui que Bertolucci filmou parte do ser conhecido "Little Buda". Assim mesmo, em inglês, para que o sentido não se perca na tradução (in)direta.
A partir deste Dzong poderemos fazer uma curta e muito fácil caminhada até às margens do rio Pachu, cruzando-o pela tradicional ponte coberta em madeira, cantilever. Também está incluído no dia de hoje uma visita ao templo Kyichu Lhakhang, mandado construir em 659 pelo rei Songtsen Gampo, do Tibete. Para terminar nada como visitar uma quinta rural butanesa para percecionar e experienciar o modo de vida das gentes locais. A dormida e o jantar acontecem em Paro, no Hotel Raven Nest ou Haven Resort ou similar, de 4 estrelas.
Após o despertar e a primeira refeição do dia, viajaremos em direção aos arredores de Paro para visitarmos o mais icónico dos mosteiros do Reino do Butão, o Taktsang. É aquele que se empertiga verticalmente nos penhascos a uma altura de 2.950 metros e que aparece em todas as imagens turísticas sobre o Butão. É um dos mais sagrados santuários do mundo religioso himalaico. E uma obra fantástica de engenharia que desafia a lógica da gravidade e a noção de vertigem. Soberbo!
Assim como soberba é a escalada de duas a três horas para lá chegarmos e conseguirmos a melhor vista de todas as vistas possíveis. Atenção que a subida é fisicamente exigente e requer alguma preparação, pelo que os que não a quiserem, ou puderem, fazer a pé, haverá sempre uns doceis e simpáticos póneis que nos aguardam para uma subida mais calma e tranquila durante a primeira metade do trajeto, e apenas em sentido ascendente. O almoço ligeiro será na cafetaria local com uma vista e um ambiente absolutamente impressionantes.
E pronto, depois é só descer e regressar a Paro, não sem antes pararmos nas ruínas de Drukgyel Dzong, local a partir do qual os butaneses rechaçaram as tropas tibetanas durante o séc. XVII. Haja forças e vontade para as visitarmos. E sim, voltamos a pernoitar e a jantar no mesmo hotel na cidade de Paro.
O nosso encontro de hoje é com o aeroporto aqui situado. Já agora, sabiam que a capital do Reino do Butão é a única no mundo que não tem um aeroporto? Por isso mesmo ele situa-se em Paro e é lá que iremos passar pelas habituais formalidades alfandegárias e de embarque para o voo da Druk Air 200, com partida às 11h35 depois do pequeno-almoço e transporte para o aeroporto.
A hora de dizer adeus a este lugar único no mundo está a chegar. E enquanto o avião descola e o lendário Reino do Dragão fica para trás protegido pelas suas montanhas-guardiãs, é certo que já iremos sentir uma profunda saudade e uma inquestionável vontade de regressos.
Agora é fechar os olhos e reviver profundamente com um sorriso na alma tudo o que por que passámos nestes dias inesquecíveis. O reencontro com Deli acontece pelas 13h40. O almoço, assim como a tarde, será livre e haverá tempo para atividades de carácter pessoal. Saída do hotel ao final da tarde para passeio noturno por um dos lugares mais enigmáticos da capital indiana?que inclui jantar. O alojamento será no hotel The Leela Ambience (ou similar) de 5 estrelas.
Hoje, e em hora a determinar localmente, far-se-á o regresso a Portugal após o transporte privativo para o aeroporto e as necessárias formalidades de embarque.
Passagem aérea para o percurso Lisboa/Deli/Paro/Deli/Lisboa, em classe económica
Franquia de bagagem
Taxas de aeroporto, segurança e combustível no valor de 376,00€
Transporte aeroportos/hotéis/aeroportos de acordo com o programa em Deli, e minibuses no Reino do Butão
3 noites em Deli em hotel de 5 estrelas
7 noites no Reino do Butão em hotel de 3 e 4 estrelas
Todas as refeições mencionadas no programa numa base de quase pensão completa
Circuito em autocarro de turismo em todo o percurso e segundo o descrito
Todas as visitas, passeios e entradas em Deli mencionadas no programa
Todas as visitas, passeios e entradas no Reino do Butão mencionadas no programa
Acompanhamento pelo autor da viagem de Lisboa a Lisboa
Guias locais fluentes em inglês e/ou espanhol (este dependendo da disponibilidade)
Visto de entrada na Índia e visto de entrada no Reino do Butão
Assistência no aeroporto no dia da partida
Todas as taxas governamentais impostas pelo governo do Reino do Butão
Taxas hoteleiras, de serviço e IVA
Seguro Multiviagens e PVFM
Passaporte
Bebidas às refeições
Gratificações aos guias e motoristas locais
Bagageiros
Despesas de reserva por processo e não por pessoa
Extras de caracter pessoal e tudo o que não estiver especificado como incluído
Hotéis previstos (ou similares):
Deli: Hotel The Leela Ambience
Thimpu: Hotel Norkil ou Ramada
Punakha: Hotel RKPO Green Resort ou Dhensa Boutique Hotel
Haa: Sonar Zhingkha
Paro: Hotel Raven Nest ou Haven Resort
Informações importantes:
Este programa opera com um mínimo de 6 participantes
A lógica do percurso poderá ser alterada por razões de ordem operacional sem prejuízo para com o resultado final do mesmo
Política de cancelamento:
Até 61 dias antes da partida, não haverá gastos
Entre 60 e 31 dias antes da partida - penalização de 50% do valor do pacote
A menos de 30 dias da partida - gastos totais